sexta-feira, 20 de setembro de 2019

PT + ESQUERDA TUPINIQUIM = BRASIL ARRASADO (*)


Apesar de toda a verdade das linhas que seguem é fundamental que se tenha a total consciência de que, por mais que esteja em ruínas, a esquerda, o PT e seus inúmeros puxadinhos ainda permeiam todo o espectro social e estatal o país e somente a constante vigilância da sociedade, a manutenção dos movimentos de protesto e atos cívico- populares organizados, ordeiros e pautados pela ética, pelos valorea morais e pelos princípios legais poderá ajudar o legíítimo Governo Bolsonaro a reerguer nosso país.

O fim da pior geração de seres humanos a ocupar o poder no Brasil. Esquerda prosperou e morreu junto com Lula e o PT

O projeto de poder do PT fracassou. Fato. O projeto de poder do PT foi compartilhado por todos os partidos de esquerda do país. Todos eles prosperaram durante mais de uma década de corrupção comandada pelo PT. Eles não fracassaram. Quem fracassou foi o povo que depositou sua esperança na pior geração de seres humanos que já ocupou o poder no Brasil.

Após 13 anos no poder, os membros do partido não conseguiram criar condições sólidas de desenvolvimento para as camadas mais vulneráveis da sociedade. Os pobres continuam vivendo em condições precárias, seus filhos continuam tendo uma educação de péssima qualidade e vulneráveis a situações de exploração em todos  aspectos, seja na questão do subemprego, prostituição, criminalidade e narcotráfico.

Os pais também não conseguiram estabelecer uma base segura para sustentar suas famílias ao longo dos últimos treze anos.

O regime do PT foi todo baseado em esquemas de corrupção e favorecimento de grandes grupos empresariais. Um modelo  neo desenvolvimentista extrativista e até neocolonial amplamente baseado na cultura da propina. 

Ao povo mais humilde, coube apenas as migalhas. Em treze anos, o PT não realizou nenhuma das grandes reformas, como a agrária, a urbana, previdenciária ou trabalhista por um simples motivo: nunca se importaram com absolutamente nada disso.

Os governos do PT de Lula e Dilma surfaram na mais extraordinária onda de prosperidade mundial dura8nte quase uma década de commodities supervalorizadas no exterior e não souberam aproveitar os benefícios em prol da sociedade, com investimentos em infraestrutura, por exemplo. 

Sob o comando de Lula, o Brasil enterrou mais U$ 500 bilhões em empresas simpáticas conhecidas como “campeões nacionais” como empresas de telefonia, cerveja, carne e empreiteiras. Praticamente todas os “campeões nacionais” do PT faliram ou deram um belo calote no BNDES.

Sob o comando de Dilma, o Brasil Concedeu benefícios extraordinários para empresários e lá se foram outros cerca de R$ 500 bilhões. Uma verdadeira fortuna simplesmente evaporou sob a forma de incentivos fiscais para o setor automotivo, empresas de eletrodomésticos e afins. Tudo isso sem nenhuma contrapartida social como a geração de empregos. Os empresários lucraram vendendo mais, os bancos lucraram emprestando mais dinheiro e o pobre se endividou, ficou com o nome sujo, muitos tiveram que devolver os bens que compraram e o governo arrecadou menos R$ 500 bilhões que deixaram de ser investidos justamente em favor dos mais pobres, em áreas como a saúde, segurança e educação.

As maquiagens nas contas públicas através da tal da 'contabilidade criativa' que resultou no episódio das pedaladas fiscais aprofundaram a crise econômica no país. O Brasil foi rebaixado pelas maiores agências de classificação de risco do mundo, perto de 2 milhões de empresas faliram entre 2014 e o final do governo Dilma e 12 milhões de chefes de família ficaram sem emprego.

Não bastassem os erros no campo econômico e político, a malversação do dinheiro público e o favorecimento de grandes grupos econômicos em detrimento dos pequenos empresários, o PT roubou como se o mundo fosse acabar amanhã.

Até praticamente ontem, toda a esquerda brasileira defendeu os governos e membros do PT que criaram uma verdadeira organização criminosa para assaltar a Petrobras, o BNDES, os fundos de pensão das estatais e até mesmo os servidores aposentados endividados que contraíram empréstimos consignados nos últimos cinco anos.

Toda a esquerda brasileira ficou ao lado de Lula, Dilma e contra o juiz Sérgio Moro e a Operação Lava Jato, que conseguiu recuperar nada menos que R$ 3.6 bilhões do dinheiro que o PT ajudou a roubar dos cofres públicos.

Neste momento, boa parte da esquerda tenta se desvencilhar de tudo isso. 

Querem tentar fazer parecer que não foram coniventes com todos estes erros ao longo dos últimos treze anos, que não estiveram aliados ao lixo da história do país e que não estão todos na fotografia da terra arrasada que deixaram.

Tarde demais para todos. 

A verdadeira cara de toda e qualquer iniciativa das esquerdas de qualquer época ou país na história, a face lavada e sem a maquiagem das ilusões e propagandas dos regimes comunistas/socialistas é tenebrosa, maligna, homicida e corrupta. 

A velha e manipulada imprensa está moribunda, agoniza e vem sendo desmascarada pela vitalidade das redes sociais e dos smartphones, essa máquina infernal que magnetiza o mundo com a onipresença do velho rádio e a força indefensável das imagens, é a comunicação instantânea que viraliza um fato e o torna irreversível em pouca horas.

Mais do que nunca a verdade liberta.

(em colaboração om Imprensa Viva


sexta-feira, 19 de julho de 2019

O SOL BRILHA POR TRÁS DA PENEIRA

     Pouco a pouco, apesar das cortinas de fumaça que a mídia canhestra segue espalhando e das notícias que insiste em ignorar, o primeiro governo de direita do país desde o golpe que afastou D. Pedro II e destituiu a Monarquia vem empilhando atos e fatos para recuperar o Estado.
    
     Após alguns pequenos solavancos de arrumação, coisa natural quando se inicia um processo de depuração em um ambiente eivado de desvios de conduta, lacunas morais, corrupção e altas doses de ideologização em nível de metástase, já são perceptíveis a olho nu os sinais de remissão do câncer em todas as áreas tratadas de forma intensiva com ética, meritocracia, valores sólidos e transparência aguda, a despeito do barulho dos desmamados.

     À sombra dos holofotes travados sobre as negociações da Previdência, o Brasil vai sendo decupado e pontualmente corrigido a partir de análise, diagnóstico, planejamento e tratamento homeopático, sempre com a utilização de ferramentas de avaliação permanente e ajuste dos processos - os solavancos citados - sob o silêncio hipócrita dos dependentes corrompidos da mídia, todos em choque de abstinência.

     A começar pelas FFAA dando suporte e até assumindo integralmente obras de recuperação e implantação da infra-estrutura no interior do país, desfazendo gargalos e retomando ações interrompidas pela má-fé, pelos desvios de verba e pelo descaso intencional que sempre manteve nosso povo refém de uma tutela perversa, um verdadeiro tsunami de ações teve início.

     As inúmeras estatais vêm sendo enxugadas e preparadas para a maior onda de privatizações já vista, ao mesmo tempo em que outras irão ser extintas por sua total inutilidade como é o caso da (ir)responsável pelo "trem-bala" que nem projeto executivo produziu, mas consumia milhões mensalmente. Só para citar um exemplo, a Petrobrás já reduziu 12.000 funcionários de seu quadro e ainda sairão mais 10 a 12.000 nos próximos 360 dias, preparando sua privatização, sem contar a venda da ponta de varejo de combustíveis e outras periféricas.

     Ainda na área da Infra-Estrutura, mais de 20 leilões já foram realizados e outros tantos estão agendados para os próximos meses, todos ocorridos com enorme sucesso e garantindo o crescimento acelerado da conectividade em nosso gigantesco território, em especial no tocante ao escoamento da produção agrícola. Neste aspecto, inclusive, no decurso deste mesmo ano acelera-se a retomada da ferrovia Norte-Sul há tanto interrompida e já com leilões dentro da programação do setor para a necessária mudança no modal de transporte de riquezas do país e conseqüente redução do "custo Brasil". 

     O Ministro Paulo Guedes tem pronto o mais extenso e minucioso plano de reforma tributária de nossa história, preparando o país para a urgente redução do chamado "custo Brasil" que, somada à radical desburocratização dos processos de abertura/fechamento de empresas, à simplificação e redução de taxas, impostos e outros gravames que penalizam aqueles que produzem e às mudanças imprescindíveis na engessada legislação trabalhista brasileira, sinaliza ao mundo que o ambiente de negócios mudou, que a maior nação do hemisfério sul está se abrindo depois de mais de 100 anos de blindagem ideológica e corrupção quase endêmica.

     Este espaço é pequeno para listar um a um todos os pontos de mudança por que passa o Brasil, em que pese o ensurdecedor silêncio da pseudo imprensa tão "militonta" quanto mal-intencionada e cooptada, mas para quem freqüenta as mídias virtuais, acompanha os pronunciamentos do Presidente e de seus principais assessores e assiste as participações de seus Ministros nos diversos eventos promovidos pela sociedade que produz e movimenta nossa economia, as mudanças já são palpáveis e podem ser sentidas.

     Há muito o que fazer para desconstruir o maior esquema de corrupção e alienamento moral - já definido como "o mecanismo" - que se tem notícia neste planeta, mas este é um Presidente comprometido com o Brasil e com aqueles valores que caracterizam as grandes sociedades civilizadas da história mundial.

     A gritaria de uma minoria barulhenta e aferrada às benesses do esquema ora em acelerado desmonte, também definida como "os desmamados" é fruto da dor aguda que seus bolsos vazios fazem sentir; se analisarmos os números atuais da verba publicitária do Governo, em todas as áreas, comparados com os anteriores dos últimos 14 anos, por exemplo, fica fácil de entender a falta de vergonha da mídia tradicional em atacar, vilipendiar, caluniar e mentir de forma descarada e diária na tentativa de derrubar um Presidente legitimado nas urnas (apesar de sua flagrante manipulação, pois não se pode esquecer o que houve na apuração para reduzir a acachapante diferença até chegarem a totais que permitissem aos vencidos o discurso falso de país dividido) e aclamado por onde quer que passe dentro e fora do país. O corte de verba foi abissal, saiu de bilhões para traço e isso tem asfixiado a turma da teta fácil...

     Mais de 100 anos de "repúblicas" se passaram e, finalmente, a luz do sol volta a brilhar por trás da peneira ideológica, imoral  e amoral com que tentam eclipsar o vigor de sua força e calar a voz das ruas que após sono profundo desperta e exige ser ouvida.

     Hoje, sob a égide da nossa bandeira verde e amarela e as bênçãos de Deus, vivemos novos tempos, percebemos novos rumos e sentimos que o futuro enfim está em nossas mãos. 

    



    
 

terça-feira, 7 de maio de 2019

BRAZIL COM Z, QUANTA SAUDADE...

Na infância de meu pai, Brazil escrevia-se assim, com Z, da mesma forma como até hoje é escrito em diversos outros idiomas; talvez seja por isso que em tantos países sejamos vistos com olhos tão curiosos quanto benevolentes.

Naquele tempo éramos uma nação que abraçava os valores mais nobres em sua formação de sociedade, que despontava com pioneirismo na implantação de sistemas de saneamento, iluminação urbana, malha férrea de transporte, pesquisa científica e intercâmbio cultural com o melhor do mundo acadêmico.

De repente, os Estados Unidos do Brazil tornaram-se Estados Unidos do Brasil e, mais tarde, em mais uma nova república, Ernesto Geisel resolveu que seríamos a República Federativa do Brasil, talvez influenciado por suas raízes germânicas.

De Brazil até Brasil, as perdas foram se acumulando por todos os lados. Olhando para trás, percebemos o abismo que se abriu entre aquele promissor país - com "Z" - de Pedro II, Barão de Mauá, Rui Barbosa, Santos Dumont, Adolpho Lutz e outras mentes luminosas e este Brasil mais recente de nomes que não merecem sequer uma breve citação, mas cuja herança perversa se faz onipresente em cada detalhe de nossa agonizante sociedade.

Assim, por vezes em doses homeopáticas e por outras em mirabolantes planos "geniais" que rotineiramente dão em água, foram sendo destruídas as bases da educação, a economia, os valores morais da sociedade, o conceito de cidadania e cada um dos pilares que permitem edificar um país decente.

Foi por esses (des)caminhos que um câncer chamado Paulo Freire tornou-se inquestionável e desmontou a educação de base, que a economia fechou-se de tal maneira que nos condenou a mais de cinquenta anos de atraso frente ao mundo civilizado, que nossa juventude passou a ser conhecida por "nem-nem" (nem trabalha, nem estuda, nem se preocupa com isso), que o crime banalizou-se e ocupou o espaço que deveria ser do Estado e, no saldo perverso deste conjunto tão anacrônico quanto estúpido, o caos permeia o tecido social urbano de norte a sul do país.

O resultado se escancara nos índices africanos que refletem várias tragédias, desde a sanitária que revela menos de 50% dos domicílios brasileiros dotados de abastecimento de água e coleta de esgoto, e esses números são ainda mais devastadores quando demonstram que pouco mais de 30% têm agregado o tratamento do esgoto, passando pela tragédia da saúde pública, pelo gigantesco descompasso nas áreas de P&D e capacidade industrial, terminando por coroar esse quadro de nuances turvas com a tragédia moral patrocinada pela adoção plena do decálogo de Gramsci que vem condenando gerações da mesma forma que o socialismo/comunismo das versões de Marx, Lênin e outros ceifou milhões ao longo da história da humanidade.

Tomara que nesse tempo das liberdades indomáveis que ora subvertem o sistema e fazem, através da revolução das mídias sociais, o desmonte daquele status quo sustentado pelas grandes redes de comunicação, tenha início uma nova era em que são resgatados os valores morais desconstruídos ao longo de décadas e, com o novo governo pautando suas metas no pensamento liberal, conservador, fiel aos conceitos da meritocracia e da transparência, torne possível voltar a vislumbrar e construir o futuro que nos prometia aquele Brazil com Z...

segunda-feira, 18 de março de 2019

OS ESTERTORES DA ESQUERDA BRASILEIRA, ESSA EXECRÁVEL VANGUARDA DO RETROCESSO

Ausente do Brasil por longos períodos nos últimos anos e enojado com os rumos do país nas mãos da politicalha infecta que domina os porões da república, já havia decidido que era uma ação inútil seguir escrevendo desabafos e pontos de vista sob a ótica do pensamento liberal em um país em vias de absoluta degradação ética, moral e cultural sob os aplausos e incentivos de uma imprensa torpe, corrupta e amoral.

O levante gradual e consistente da esmagadora maioria da população brasileira contra a escalada do descalabro de uma esquerda Macunaíma - protagonista de uma abjeta e desconexa forma de pensar e de agir tão única que chega às raias do absurdo - e seus efeitos desastrosos na sociedade produtiva do país, no entanto, me fez repensar tal decisão e voltar o olhar para esse movimento, especialmente após a vitória de Jair Messias Bolsonaro contra tudo e contra todos do establishment, das urnas mais que suspeitas às manipulações dos números finais do pleito para tentar maquiar a verdade que se escancara diariamente e decreta o desmonte da farsa lulo-petista.

Hoje, passados pouco mais de sessenta dias da assunção de um governo recheado de nomes do mais alto quilate, desidratado das barganhas políticas tradicionais, estruturado sob a égide da meritocracia e livre de figuras intocáveis, o que se vê é um massacre diário e desprovido de coerência por parte da grande mídia na tentativa de desconstruir o Presidente para fazer sobreviver os esquemas que até aqui os alimenta. Enquanto estrebucham em mimimis, os arautos dessa imprensa marrom vêem-se nus, expostos, sendo desmoralizados e acachapados pela forma direta com que Bolsonaro se comunica com a sociedade em doses maciças de transparência, algo intolerável para quem se alimenta da mentira e das meias-verdades criadas pelas versões unipolares dessa esquerda anacrônica que os mantém a soldo há décadas.

Norteado pelo pensamento liberal e por uma visão clara de mundo, alinhado com os verdadeiros princípios éticos e morais que desde sempre regeram as nações mais prósperas do planeta, o Presidente Bolsonaro e o núcleo duro do seu governo vêm desmontando um por um os castelos e feudos de corrupção endêmica que têm corroído nosso país e condenado ao fracasso ou ao prejuízo aqueles que produzem, que empreendem e que optam por uma via de conduta reta, mas a mudança de rumos encontra feroz resistência naqueles que deveriam ser os avalistas constitucionais e, ao avesso, mostram-se fiéis à cartilha estabelecida por quem os ungiu supremos togados, ainda que, na maioria quase absoluta, desprovidos de qualificações ou aprovação acadêmica para ali estar: os intocáveis de um Supremo Tribunal Federal absolutamente politizado e enviesado que afrontam a sociedade com sua visão particular de mundo, justiça e letra constitucional adaptada as suas conveniências.

Serão quatro anos de confronto, ranger de dentes, choro intenso em meio ao desmame e muita falsa notícia sendo plantada pela mídia cooptada até que, em doses homeopáticas, o remédio civilizatório de uma sociedade aberta, livre e alinhada àqueles preceitos éticos, morais e econômicos praticados pelas grandes nações possa curar as chagas deixadas pela execrável vanguarda do retrocesso que caracteriza o socialismo/comunismo desde sempre.




 

sexta-feira, 17 de junho de 2016

MIOPIA OU MÁ-FÉ? COM OS ROYALTIES, MARICÁ DEVERIA SER EXEMPLAR, MAS...


Em Agosto de 2014, um artigo provocava intensa polêmica entre os leitores e abria espaço para pensarmos melhor nossa Maricá.

Sob o título "Falta de visão...podia e devia estar muito melhor", criticávamos a sanha desenfreada do  eleitoreiro capeamento asfáltico das ruas internas do município sem qualquer preparo do solo para tal e, ainda, sem rede de captação das águas pluviais. No mesmo artigo discutíamos o porquê de não adotar o calçamento com paralelepípedos ou blocos cimentícios inter-travados como ocorre em diversas partes do mundo há séculos.

Hoje, quase dois anos mais tarde e tendo assistido outras tantas obras alinhadas com o calendário eleitoral e prioridade altamente discutível, vemos com imensa tristeza que vivenciamos os mesmos problemas de sempre - alguns bem maximizados aliás - e percebemos o quão negativas mostram-se as perspectivas a curto ou médio prazo diante das ações do delirante alcaide e sua quadrilheira legenda.

Há cerca de um ano mais ou menos, o megalômano fez publicar uma obra de ficção em que detalhava os embustes eleitoreiros paridos para ilustrar um novo conto do sonho colorido; algo comparável às peças daquele conhecido publicitário ora recolhido a um Spa presidiário.

Teleféricos, conexões hidroviárias através do complexo lagunar da cidade, um moderníssimo aeroporto internacional, malha instalada de VLT, uns tantos milhares de empregos em um terminal de petróleo - indesejado pela maioria, diga-se - e até mesmo um resort digno de Hollywood, cujo projeto jaz insepulto depois do escandaloso trem da alegria à Europa para negociar o jabá coletivo, foi contemplado na inacreditável viagem ao "maravilhoso mundo de Bob", como diria um hilário senador.

No mundo real em que se vive, entretanto, grassam os buracos naquele asfalto frio e fajuto deitado sobre o chão de terra batida, sobram as favelizações de áreas urbanas, multiplica-se o desrespeito ao zoneamento da cidade e/ou o conchavo para sua modificação, por encomenda, para benefício dos apaniguados, que já resultou na divisão de lotes residenciais unifamiliares em dois, três e até quatro partes, mas que depois uma "nobre" legislação limitou em "apenas" duas, como se isso já não fosse o suficiente para explodir qualquer planejamento urbano...

A lista é gigantesca. Até uma inédita mendicância, que Maricá desconhecia e disso orgulhava-se, passou a existir no município, além, é claro, da crescente aglomeração de drogados que se reúne regular e habitualmente na praça central sem que seja alvo de qualquer ação repressora.

Ah! Quase escapava! Agora já temos engarrafamento em nossas principais vias, a maioria fruto da brilhante mente responsável por (des)organizar o trânsito, dar novos sentidos às ruas, estruturar a rentável indústria de multas..., enfim, estabelecer um pouco de caos na outrora aprazível Maricá.

Longe de ser implicância com nomes em particular, por mais que sobrem motivos para nutri-la e faltem argumentos para defendê-los, o que motiva esse retorno ao tema é a imensa tristeza de constatar o quanto de tempo, de recursos humanos e materiais, de oportunidades e de - por que não - vocação nata de nossa cidade se perdeu sem que pudéssemos ver um real progresso.

Sim, real porquanto não  é possível ter nada sequer longinquamente próximo a progresso quando seu resultado não se traduz em melhoria da qualidade de vida da sociedade, quando não pode ser medido pelos índices universais de IDH, quando não se pode ver refletido no crescimento social da região, porque, mais uma vez é preciso repetir:
Maricá incha, mas não cresce. Só crescem nossas mazelas urbanas, nosso inconformismo com esse descaso, com essa leniência atávica das instituições e das autoridades diante de tudo, esse abandono total das prioridades e esse oportunismo político imutável que visa tão somente os próprios interêsses.

A tristeza é saber o quanto poderia ter sido feito com os royalties desde que houvesse o mínimo cuidado no uso dos recursos, houvesse planejamento criterioso, visão de cidade, de futuro, de bem-estar social, não fisiologismo político e um degradante populismo que visa manter a pobreza moral, intelectual e material sob controle para fins praticamente feudais.

Pela proximidade da Cidade do Rio de Janeiro, esse cartão postal do Brasil em que políticos de mesma laia revesam-se na sua destruição há décadas, desde a nefasta passagem do pelego gaúcho cujo nome não é digno de ser citado aqui, nossa belíssima (belezas naturais, a bem dizer) Maricá poderia e deveria assemelhar-se a uma Vinhedo, São Paulo, alcunhada de "Principado de Vinhedo", onde o cuidado e o esmêro no trato da coisa pública saltam aos olhos e fazem da cidade, igualmente a cerca de 60 quilômetros de uma gigantesca metrópole, um destino cobiçado para os mais altos executivos que ali decidem instalar suas famílias.

Será que um dia teremos um ciclo virtuoso nesse pedaço de terra tão abençoado pela natureza e tão negligenciado pelos homens?
 
Lembrem-se de cada grão de incúria, de cada pedra abandonada nos seus caminhos, de cada necessidade fundamental mal atendida (saúde, por exemplo), quando as mesmas figuras saírem da hibernação em que permanecem por mais de três anos e vierem cabular seus votos a troco de cervejas, churrascos, mentiras, tijolos e mais tantas quimeras; lembrem-se da efemeridade de tudo o que lhes dão nessa hora e pensem se o melhor não seria mudar de atitude e exigir outro comportamento de todos à sua volta...

O futuro?

Ah! Você precisa entender o quanto ele depende de suas atitudes e decisões no presente!

Pense. Pense de novo e melhor.

Seja consciente e responsável pelos seus atos, porque o futuro está mais em suas mãos do que você imagina.







quinta-feira, 2 de junho de 2016

ACABOU O FOSSO IDEOLÓGICO QUE SEPARAVA GOVERNO E FORÇAS ARMADAS





Diante da permanente desconstrução da verdade que a imprensa ainda cooptada insiste em promover, é preciso estabelecer parâmetros reais que possam conduzir a sociedade por meio de valores comprometidos com a realidade histórica e não com as descaradas mentiras petralhas - que tentam de todas as formas turvar e distorcer a verdade dos fatos - usadas para propagar seu ideário vermelho.
Assim, vamos descortinar fatos e dados e abrir os horizontes sem essa contaminação do discurso gramcista que insiste em reescrever a história à luz de seu anacronismo ideológico.
"A Constituição Federal (Art. 142) estabelece que as Forças Armadas (FA) são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e disciplina sob a autoridade suprema do presidente da República e se destinam à defesa da pátria, à garantia dos Poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.
Hierarquia e disciplina são princípios essenciais, pois sem elas as FFAA se fracionariam em grupos rivais, perderiam o caráter nacional e a confiança de toda a nação e se tornariam uma ameaça à sociedade. No âmbito do marco legal, a troca de governo não afeta a subordinação das FFAA aos poderes da União, pois ela é institucional, não pessoal.

Além da defesa da pátria, a forças têm a missão de garantir os três Poderes constitucionais. Em uma eventual crise entre eles, as FFAA se subordinarão ao que estiver amparado no marco legal. O equilíbrio e a harmonia entre os Poderes da União são indispensáveis à normalidade democrática, pois em uma improvável falência simultânea dos três as FFAA ver-se-iam obrigadas a agir, por iniciativa, para manter a paz interna e evitar a guerra civil e a dissolução de Estado e Nação.
No Brasil, a ideologia socialista começou a se firmar com a criação do Partido Comunista Brasileiro (PCB), em 1922, filiado ao Partido Comunista da antiga URSS, ao qual se subordinou como exigiam as condições de filiação. A impatriótica submissão a país estrangeiro e à ideologia socialista antidemocrática incompatibilizou o PCB com as FFAA. Hoje, o PT (como pode ser visto no caderno de Teses de seu Congresso), os partidos aliados e suas lideranças são declaradamente socialistas, internacionalistas e filiados ao Foro de São Paulo, organização internacional que lidera a implantação desse regime na América Latina.

 
O socialismo, objetivo ainda não alcançado pelo PT, é um regime totalitário, com partido único ou hegemônico, impede a alternância de poder, não reconhece o direito de propriedade, centraliza os meios de produção e o planejamento econômico e elimina as liberdades fundamentais. Há uma total oposição aos ideais das FFAA, instituições conservadoras, mas não retrógradas e imobilistas.

Ao contrário do massificado pela propaganda socialista, o conservadorismo é progressista, mas quer o progresso com temperança e ao amparo da experiência, tradição, conhecimento e cultura anteriores, condições para uma evolução segura ao porvir.  As FFAA são instituições democráticas e não aceitam ideologias dogmáticas, implantadas por revoluções que desprezam o passado e, na busca de ilusórias utopias, eliminam a liberdade e abusam da violência.
O regime militar? Questionariam alguns. Era, sim, um regime de exceção, como reconheciam os presidentes militares, que sempre manifestaram o propósito de redemocratização. Autoritário, por limitar liberdades democráticas, mas não totalitário, que as eliminaria. A redemocratização uniu a nação e foi conduzida pelo próprio governo militar de forma gradual e sem retrocessos, após neutralizar a esquerda revolucionária que buscava implantar a ditadura socialista como as de Cuba e China, ainda hoje totalitárias.

Documentos dos governos petistas propõem ações para transformar nossa democracia em um regime socialista, sendo a imobilização das FFAA um objetivo intermediário, pois elas são um óbice a esse desígnio. Entre outras ações, podem ser listadas:
- controlar todos os setores da sociedade, inclusive a mídia, por meio de conselhos sociais, uma reedição tropical dos soviets da revolução bolchevista russa de 1917;

estabelecer a hegemonia do partido na sociedade, forma de controle prevista na estratégia gramcista e que antecede o assalto ao Estado e a imposição do socialismo;
- rever a Lei de Anistia para punir apenas os agentes do Estado que combateram a luta armada, a despeito dos pareceres da AGU e da PGR e da decisão do STF, em 2010, que confirmaram a abrangência ampla e geral da lei;

- modificar os currículos das academias militares e promover oficiais com compromisso democrático e nacionalista, ou seja, politizar e submeter as FFAA ao projeto petista, transformando-as, de instituições nacionais apartidárias, em braço armado do partido como as SA e SS - na Alemanha nazista - e as FFAA bolivarianas, na Venezuela.
A profissão das armas é serviço e servidão. Serviço à pátria, compromisso perene e exclusivo com a nação e as instituições e servidão à Constituição Federal, às leis e aos valores morais e profissionais que regem a carreira das armas. Serviço e servidão, que nunca serão a pessoas, partidos ou associações de qualquer natureza. Serviço e servidão que fazem da carreira militar um nobre sacerdócio cívico, com o compromisso de sacrificar a vida pela pátria e instituições, se necessário.

O militar brasileiro é patriota por vocação e respeita e admira a história, as tradições e os heróis nacionais. O patriotismo das FFAA inclui o nacionalismo, mas não o xenófobo de setores bisonhos nem o tacanho de viés antiamericano dos socialistas. O nacionalismo socialista é materialista, supervaloriza a economia, mas não cultua a pátria e os valores nacionais, pelo contrário, busca desacreditá-los. Para as FFAA, a unidade nacional é cláusula pétrea, por isso repudiam a luta de classes pregada pelos socialistas e a corrosiva campanha lulopetista de "nós contra eles".
A crise de valores e a corrupção, que assolam o país, estão disseminadas pela liderança política - independente do partido - e não começaram com o PT, embora tenham chegado a níveis desastrosos com sua ascensão ao poder e o uso da corrupção como política de governo. A falta de credibilidade na classe política gera dúvidas, justificáveis, se o novo governo pautará sua conduta por princípios éticos, morais e cívicos. Porém, ao contrário do governo afastado, o atual é democrata e organizado com representantes da esquerda e da direita situados no centro democrático. Assim, não existe fosso ideológico entre o atual governo e as FFAA."

Este texto, que aqui reproduzo, foi escrito por Luis Eduardo Rocha Paiva e, apesar de seu título, poderia intitular-se "A IDEOLOGIA DA VAGABUNDAGEM REMUNERADA FOI PARA O FOSSO" - como bem cunhou meu irmão João Guilherme - e seria ainda mais adequado.

segunda-feira, 18 de abril de 2016

UTOPIA IDEOLÓGICA - A SEMENTE DO CAOS (capítulo 3)

Em 6 de março passado o capítulo 2 desta trilogia foi aqui publicado após longo silêncio já explicado e justificado. 

De lá até hoje, mais de seis milhões de brasileiros voltaram às ruas - você estava lá? - naquele 13 de março que se avizinhava e agora sabem o quanto foi importante essa presença maciça da população para começar a mover o leme do país e recomeçar nossa história sob novas idéias, mais alinhadas com a decência, a meritocracia, a transparência, o respeito à propriedade e aos demais valores mais caros àquelas democracias verdadeiras e desenvolvidas que servem de modêlo aos não cooptados e lúcidos que sustentam esse Brasil.

Permanecêssemos todos no confôrto de nossas poltronas e nada teria ocorrido, pois políticos só são capazes de ouvir o grito das ruas quando é incontestável e sonoro o suficiente para fazê-los temer por seu próprio futuro.

Enquanto escrevo esta última parte, ainda me regozijo com as imagens da rua na madrugada de domingo 17 para segunda-feira 18 de março, quando uma grande explosão de alívio, uma sensação de esperança, pareceu inundar os mais de 80% da população brasileira que cansou do esbulho petista e dos seus tantos puxadinhos partidos e pseudos movimentos sociais movidos a mortadelas e pixulecos. 

Mesmo consciente de que apenas o primeiro passo foi dado e de que há muitos quilômetros a atravessar, é bom perceber que o povo brasileiro começa a pensar e desejar livrar-se das tutelas que lhe são impostas; é maravilhoso ver famílias inteiras fazendo valer seu direito de exigir de seus representantes atitudes que reflitam seu ideal de país e de futuro. 

Mesmo sabendo que o assunto do dia ainda é o impeachment e seu imediato desdobramento, as palavras do Sr. Marcio Augusto Costa traduzem com enorme exatidão o que sinto diante de muitos daqueles que insistem em negar evidências ou rever conceitos  não sei se por antolhos ideológicos, vergonha de admitir equívocos de avaliação ou, quem sabe, por não admitir perder suas boquinhas... 

Foram tantos os arroubos de fantasia, tantos os argumentos descabidos e desprovidos de conexão com a realidade que andei vendo nas redes sociais e escutando aqui e acolá que, embora jamais tenha vivido as experiências políticas descritas pelo Sr. Marcio ou mesmo compartilhado de suas idéias de então, me pareceu conveniente reproduzir seu desabafo por entendê-lo bastante adequado para sensibilizar os herméticos e os relutantes fazendo-os acordar deste torpor em que se encontram. 

Disse o Sr. Marcio Augusto Costa:

" Eu fui PT
Empunhei bandeira, colei adesivos.
Fiz campanha, fui a comícios, usei broches que eu mesmo comprei.
Sei de cor o jingles das campanhas de Lula.
Me irritei com as seguidas derrotas.
Gritei fora Collor!fora FHC! e até fora Globo!
Chamei o plano real de golpe.
Falei que o “bolsa escola” era forma do governo comprar voto dos mais pobres.
 
Eu fui PT por que tinha que ser
Eu sou trabalhador e não democrata, nem liberal, nem comunista.
Então o partido do Trabalhador era o lugar do cara que teve que trabalhar pra pagar a faculdade e sabia que teria que continuar trabalhando duro pra comprar sua casa, pra pagar seu carro, pagar suas viagens.
 
Eu fui PT por ideologia e não fisiologia
Não ganhei um centavo, não viajei de graça, não estudei de graça e nem acho graça nas coisas de graça.
Eu nunca achei golpe o pedido de impeachment de Collor, nem os diversos pedidos manejados contra Itamar ou FHC.
A constituição atribuiu a representantes eleitos pelo povo a função de processar e julgar o presidente e eu acho isso extremamente democrático.
 
Eu fui PT
No ano de 2002 enviei cartões de Natal aos meus queridos amigos com a frase: 
“A Esperança venceu o medo!”
Eu estava trabalhando na madrugada daquele Natal!
 
Eu fui PT
Se as redes sociais existissem naquela época, eu compartilharia textos não de Jean Wyllys, ou Jandira, por que eu li Hélio Bicudo, Christovam Buarque, Fernando Gabeira... eles não são mais PT.
 
Fui PT até quando deu pra ser
Até o dia que o “T” de trabalhador foi substituído pelo “T” de trapaça, de trambique. 
Por que não, de Traição. 
O partido dos trabalhadores se agarrou ao poder e abraçou Renan, Sarney, Collor e até o Maluf.  Criou fantasias e contou mentiras, soltou a mão de pessoas honestas e sérias... e foi aí que deixei de ser PT.
 
Eu deixei de ser PT e me surpreendo com você
Que contesta o fato de Cunha ser o condutor do impeachment, mas jamais contesta o fato de ele ser um dos elos da aliança entre o governo e o PMDB.
 
Eu deixei de ser PT e me decepciono com você
Que acusa Temer de ser golpista e bandido, mas jamais contest o fato de ele ser, desde o primeiro mandato  o vice-presidente escolhido por Dilma.
 
Eu deixei de ser PT e me assusto com você
Que ao ouvir uma gravação não comenta o conteúdo, simplesmente afirma que escuta foi ilegal.
Que diante de uma delação pautada em provas  limita-se a falar em vazamento seletivo; que frente às evidências de fraude, corrupção e tantos crimes, ataca a imprensa, a polícia e o Juiz.
 
Eu deixei de ser PT e me envergonho de você
Que aplaude políticos processados, julgados e condenados que entram de punho erguidos na cadeia como se fossem vencedores e não ladrões.
Que afirma que o mensalão não existiu, que não há escândalo da Petrobras, que não é dono do sítio, nem do apartamento.... Que nunca soube de nada.
Que afirma que não há crime em uma prática absolutamente ilícita só por que ela já foi feita por outros. 
 
Eu deixei de ser PT e me incomodo com você
Que vai às manifestações da CUT cheias de balões, camisetas vermelhas  e enormes palcos, tendas e militantes pagos, tudo custeado com dinheiro obrigatoriamente sacado dos salários de trabalhadores todos os anos com o nome de imposto sindical.
 
Eu deixei de ser PT e não entendo você
Que fala em defesa da democracia e afirma que pode ser golpe uma decisão de um congresso eleito pelo povo.
Que fala em voto livre,  mas aceita a compra de parlamentares com cargos e dinheiro. 
 
Eu deixei de ser partido e continuo trabalhador...  e você? "

A você que ficou em sua casa ou incomodou-se com as palavras acima, fica o convite à reflexão, a sugestão de reler os dois capítulos anteriores procurando sublimar os pontos mais contundentes de minhas avaliações e concentrar-se exclusivamente nos fatos que sublinham a realidade virtual de suas crenças ideológicas ou das fantasias que lhe distanciam do mundo real para tentar perceber o quanto essa "realidade" tem custado em qualidade de vida nos últimos anos. 

Talvez você acorde...